sexta-feira, 5 de abril de 2013

A descoberta do sopro...



Após ela ir para o quarto, ela mamou, o papai dela aproveitou esse momento para curtir uma bebê sujinha pois não foi dado banho, por ela ter nascido gemente. Durante a noite ela não mamou, às cinco da manhã ela acordou e começou a chorar e não parou mais... quando o pediatra veio, perguntei pra ele  sobre aquele choro e ele me respondeu “ criança chora mãe” perguntei sobre a má formação da orelha  e o mesmo disse isso cresce mãe e se caso não crescer hoje tem recurso para corrigir. A enfermeira veio para dar banho na Larissa, ela ficou cianótica(roxa), outro descaso pois não passou para o médico está situação, por um milagre de Deus minha prima foi fazer um extra, quando ela chegou ela olhou a nenê  fez sua analise e fez um teste rápido de hipoglicemia, o qual mostrou que a taxa estava muito baixa, ela entrou com glicose e leite, isso fez com que a Larissa parasse de chorar, e a taxa de açúcar normalizar “ sendo que a taxa de açúcar baixando a consequência pode ser até entrar em coma” Mas a Larissa voltou a ficar cianótica, foi uma correia, saída de plantão, enfermeiras dedicadas e outras nem tanto.. A chefe das enfermeiras foi maravilhosa não esperou virem avaliar a nenê simplesmente pegou ela e desceu para UTI Neonatal... ali deixei minha filha, sem ter noção do que estava acontecendo. No outro dia recebi alta, mas minha pequena não e nem tinha previsão, pois não sabiam o que ela tinha, vários médicos passaram por ela, mas ninguém achava, no seu sétimo dia de vida cheguei na UTI, encontrei uma mocinha olhando as crianças, ela estava de tênis, somente com a camiseta da UTI Neonatal, cabelo comprido..menina de vez.. Essa menina veio falar comigo se apresentou como a Doutora e disse que durante a noite tinha escutado um sopro na minha filha.. eu gelei.. Ela já tinha pedido uma ecocardiograma para confirmar o que ela tinha escutado. No final da noite o exame foi feito mas nada foi encontrado, novamente a Doutora entrou em ação disse que ia me mandar para Curitiba, pois tinha dúvidas do exame feito, mas pelo SUS ia demorar um mês, fizemos particular, no Hospital Pequeno Príncipe, estava eu, o médico e uma enfermeira da neonatal que veio acompanhando a Larissa na ambulância, o resultado foi... ela tem um CIA, CIV e um PCA, resumindo, meu mundo desabou!! Fui ao banheiro enquanto a enfermeira ficou com ela e chorei, chorei, chorei tanto, depois liguei pra casa e contei o que estava acontecendo. Voltamos para Paranaguá sabendo que a partir de dois meses teria que  começar um tratamento ambulatorial, mas como ela tinha que fazer mais alguns exames tínhamos que esperar mais alguns dias, nesses alguns dias ela resolveu ficar com gripe, uma gripe que os nenês do neonatal pegaram e a maioria foi entubado, mas ela por ser maior conseguiu ficar bem. Em uma dessas subidas para Curitiba ela voltou quietinha, cheguei e fui tomar um café pois estava desde cedo sem comer, quando voltei na UTI, não me deixaram entrar e para ajudar o pediatra passou correndo por mim e disse calma mãe, já vamos resolver... Novamente me desesperei sabia que algo tava acontecendo.. e realmente estava.. ela tinha parado de respirar, por causa da gripe... as enfermeiras foram maravilhosas... elas perceberam a falta de respiração e socorreram ela...  Durante sua internação um otorrino avaliou e me disse que ela poderia ter uma pele que na garganta, esse talvez era o motivo do choro roco. Após vinte e três dias ela recebeu alta  e de praxe ela foi fazer o exame de audição e deu alterado... a oftalmologista pediu um bera...  levamos ela em otorrinolaringologista, ele disse que era pra esperar e assim fizemos até....

Um comentário:

  1. Nossa Jo..... vc eh uma guerreira e a Larissa um anjo mesmo.... que sede de vida dessa menina....

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