Após
ela ir para o quarto, ela mamou, o papai dela aproveitou esse momento para
curtir uma bebê sujinha pois não foi dado banho, por ela ter nascido
gemente. Durante a noite ela não mamou, às cinco da manhã ela acordou e começou
a chorar e não parou mais... quando o pediatra veio, perguntei pra ele sobre aquele choro e ele me respondeu “ criança
chora mãe” perguntei sobre a má formação da orelha e o mesmo disse isso cresce mãe e se caso não
crescer hoje tem recurso para corrigir. A enfermeira veio para dar banho na
Larissa, ela ficou cianótica(roxa), outro descaso pois não passou para o médico
está situação, por um milagre de Deus minha prima foi fazer um extra, quando
ela chegou ela olhou a nenê fez sua analise
e fez um teste rápido de hipoglicemia, o qual mostrou que a taxa estava muito
baixa, ela entrou com glicose e leite, isso fez com que a Larissa
parasse de chorar, e a taxa de açúcar normalizar “ sendo que a taxa de açúcar
baixando a consequência pode ser até entrar em coma” Mas a Larissa voltou a ficar
cianótica, foi uma correia, saída de plantão, enfermeiras dedicadas e outras
nem tanto.. A chefe das enfermeiras foi maravilhosa não esperou virem avaliar
a nenê simplesmente pegou ela e desceu para UTI Neonatal... ali deixei minha
filha, sem ter noção do que estava acontecendo. No outro dia recebi alta, mas
minha pequena não e nem tinha previsão, pois não sabiam o que ela tinha, vários
médicos passaram por ela, mas ninguém achava, no seu sétimo dia de vida cheguei
na UTI, encontrei uma mocinha olhando as crianças, ela estava de tênis, somente
com a camiseta da UTI Neonatal, cabelo comprido..menina de vez.. Essa menina
veio falar comigo se apresentou como a Doutora e disse que durante a noite
tinha escutado um sopro na minha filha.. eu gelei.. Ela já tinha pedido uma
ecocardiograma para confirmar o que ela tinha escutado. No final da noite o
exame foi feito mas nada foi encontrado, novamente a Doutora entrou em ação
disse que ia me mandar para Curitiba, pois tinha dúvidas do exame feito, mas
pelo SUS ia demorar um mês, fizemos particular, no Hospital Pequeno Príncipe,
estava eu, o médico e uma enfermeira da neonatal que veio acompanhando a
Larissa na ambulância, o resultado foi... ela tem um CIA, CIV e um PCA,
resumindo, meu mundo desabou!! Fui ao banheiro enquanto a enfermeira ficou com
ela e chorei, chorei, chorei tanto, depois liguei pra casa e contei o que
estava acontecendo. Voltamos para Paranaguá sabendo que a partir de dois meses
teria que começar um tratamento
ambulatorial, mas como ela tinha que fazer mais alguns exames tínhamos que
esperar mais alguns dias, nesses alguns dias ela resolveu ficar com gripe, uma
gripe que os nenês do neonatal pegaram e a maioria foi entubado, mas ela por
ser maior conseguiu ficar bem. Em uma dessas subidas para Curitiba ela voltou
quietinha, cheguei e fui tomar um café pois estava desde cedo sem comer, quando
voltei na UTI, não me deixaram entrar e para ajudar o pediatra passou correndo
por mim e disse calma mãe, já vamos resolver... Novamente me desesperei sabia
que algo tava acontecendo.. e realmente estava.. ela tinha parado de respirar,
por causa da gripe... as enfermeiras foram maravilhosas... elas perceberam a
falta de respiração e socorreram ela... Durante sua internação um otorrino avaliou e me disse que ela poderia ter uma pele que na garganta, esse talvez era o motivo do choro roco. Após vinte e três dias ela recebeu alta e de praxe ela foi fazer o exame
de audição e deu alterado... a oftalmologista pediu um bera... levamos ela em otorrinolaringologista, ele
disse que era pra esperar e assim fizemos até....
Nossa Jo..... vc eh uma guerreira e a Larissa um anjo mesmo.... que sede de vida dessa menina....
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